
De Francisco Montejo, pouco se sabe. Carlista, comandante da facção da serra da Gata, zona raiana da província de Cáceres, estendia a sua acção até Plasencia, onde, fez valer a sua determinação e coragem na defesa do Rei Legitimo das Espanhas, D Carlos V, durante a primeira guerra Carlista.
O que nos leva a incluir-lo como Guerreiro Miguelista, é o facto de ter constituído com João António Rebocho, uma guerrilha Carlo-Miguelista, cuja a acção se estendeu das Beiras, até Plasencia, bem a norte da Extremadura Espanhola.
Em Setembro de 1837, Francisco Montejo comandava uma força de 300 homens, a quem se juntaram os comandados por João Rebocho. É esta guerrilha «Carlo-Miguelista» que a 26 de Outubro de 1837, toma Sabugal, entra em Penamacor e parte em direcção à Covilhã, local escolhido para uma sublevação em nome de D. Miguel.
Contudo, são obrigados a regressar ao distrito serragatino, para fazer frente às tropas liberais. Apesar da derrota, as incursões nas Beiras sucederam-se, havendo registo de uma incursão até Manteigas, com uma coluna de 2000 homens.
É o Diari di Roma, quem o noticia: «Aquele bravo general (João António Rebocho) corre toda a Beira Alta, como meio para a aclamação geral, recebendo sempre novas provas de afecto do povo à causa de D Miguel».
Apesar de Francisco Montejo ter falecido a 24 de Maio de 1838, a guerrilha «Carlo-Miguelista», ainda se mantem activa até Agosto de 1839, em finais da primeira guerra Carlista.
Por Deus, Pátria e Rei legitimo
Valentim Rodrigues
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